A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida .

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

V. de Moraes

A arte de falar ao telefone.

29.4.10 / Postado por Pah /

"Meu ouvido não ama, apenas ouve os seus reclames"...

Como diria a música do Jota Quest.



Um turbilhão de idéias surgem na minha cabeça pra escrever esse post, pois nem sei qual é na verdade a minha posição.


Nunca gostei de telefone, nem de falar ao telefone, sempre tive um certo preconceito sobre isso. E hoje em dia em que crianças que não sabem nem escrever sequer seu nome completo, já ostentam seus celulares em punho na pré-escola, eu só fui ter, ou melhor ganhar, meu primeiro celular com 25 anos, depois de tanto escutar meus amigos gralharem no meu ouvido que nunca me encontravam. No começo meu "bixo" (leia-se celular) ficava largado e abandonado, nunca atendia ou retornava as (poucas) ligações que recebia.

Até certo momento, que não sei o qual, que cai nas garras da facilidade e da comodidade que escutar uma certa voz do outro lado... pois agora não consigo mais viver sem, se fico um dia sem falar com meu lindo, parece que me falta um pedaço. Mas como eu já aprendi ao telefone, algumas frases podem ser interpretadas diferentemente do que a pessoa ao outro lado da linha esta realmente dizendo, não há tato, falta o olho no olho.


E agora? Ligar ou não ligar? Eis a questão.


"Vou desligar, não me ligue mais
A obrigação da tua voz é estar aqui"

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2 comentários:

Comment by Ni on 29 de abril de 2010 às 13:18

Para serr sincera não sou muito fã de telefone também, mas nao podemos negar a importância em que ele tem e o quão útil é!

Quanto a ligar ou não ligar, aí depende, se bate aquela saudade, aquela vontade de estar junto, mas não dá, nada melhor que ligar para ouvir a voz de quem você tanto gosta!

Mas nada de discutir a relação por tel...Aí não dá mesmo, mas ouvir uma palavra de carinho, impossível entender errado... =)))

Bjins

Pah on 30 de abril de 2010 às 02:02

Quando a saudade aperta vale-se ficar até de madrugada conversando com o gato!

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